A perda auditiva neurossensorial é uma doença em que o sistema de percepção do som é prejudicado. Simplificando, o som entra no ouvido, mas o paciente não consegue identificá-lo corretamente. As causas desta doença são múltiplas: desde vírus e infecções ao desenvolvimento de neoplasias. Além disso, também existe uma forma congênita da doença que surgiu na patologia do desenvolvimento fetal ou foi herdada por um dos pais.
Primeiro grau
É mais difícil detectar a doença em um estágio inicial, pois nesse período a perda auditiva é insignificante - de 25 a 40 dB. Os principais sintomas são:
- tontura recorrente;
- percepção difícil de sussurros e sons suaves;
- ruído sutil ou zumbido nos ouvidos.
O paciente ainda é capaz de perceber e distinguir claramente a fala humana, mesmo a uma distância considerável. Mas se a doença não for detectada a tempo, ela começa a progredir.
Se for diagnosticada perda auditiva neurossensorial de grau 1, o tratamento geralmente é prescrito em regime ambulatorial e tem como foco a eliminação das principais causas da doença: interromper processos inflamatórios ativos, restaurar as funções do ouvido médio e interno.
Segundo grau
A perda auditiva neurossensorial de grau 2 é exatamente o estágio da doença em que a maioria dos pacientes vai ao médico. É caracterizada por sintomas que são difíceis de ignorar, mesmo em casa:
- um sussurro é discernível apenas de uma distância muito próxima;
- a fala humana é claramente percebida de 3-4 metros;
- o zumbido está constantemente presente, às vezes tocando;
- a tontura torna-se mais frequente, torna-se mais forte.
O limiar de audição é reduzido de 40 para 55 dB. O tratamento da doença é sintomático. A hospitalização do paciente não é necessária, a menos que a causa da doença seja otite média purulenta ou inflamação grave do ouvido interno.
Se a doença for adquirida, na maioria dos casos, o tratamento corretamente selecionado pode interromper completamente o progresso e melhorar significativamente a audição.
Terceiro grau
A perda auditiva neurossensorial de grau 3 já é considerada uma patologia auditiva severa. Seus sintomas característicos são:
- total falta de percepção de sons baixos;
- a capacidade de compreender a fala apenas de perto;
- zumbido grave, muitas vezes zumbido alto;
- tonturas freqüentes acompanhadas de náuseas.
A sensibilidade auditiva continua diminuindo - até 55-70 dB. É difícil para o paciente ficar muito tempo em pé, muitas vezes tropeça, às vezes perde a orientação no espaço circundante. Na fase inicial, o paciente é internado em um hospital, depois o tratamento continua em casa.
Se a audição não melhorar por muito tempo, após a apresentação do histórico médico e documentos pertinentes, é considerada a questão da designação do 2º grupo de deficiência. Neste caso, pode ser parcialmente compensado com um aparelho auditivo ou aparelho auditivo.
Quarto grau
A perda auditiva neurossensorial de grau 4 é o último e mais grave estágio da doença. Geralmente ocorre quando sua progressão não pode ser interrompida. O paciente já está quase totalmente surdo. Esta fase é caracterizada por todos os sintomas da fase anterior, mas aumentam significativamente. Sem um aparelho auditivo, uma pessoa praticamente não ouve nada:
- distingue apenas sons altos;
- ouve palavras apenas no ouvido;
- só pode assistir TV no volume máximo.
O tratamento conservador é ineficaz na maioria dos casos. Sensibilidade do ouvido - entre 70-90 dB. A situação só pode ser corrigida com o auxílio de cirurgia ou instalação de implantes.
Se a perda auditiva de grau 4 ocorre repentinamente ou é resultado de um trauma, os pacientes precisam da ajuda de especialistas para adaptação social. Eles são ajudados a dominar as habilidades da fala para surdos, são ajudados a encontrar um emprego na ausência de contra-indicações médicas.