Tratamento de nariz

Ressonância magnética dos seios da face

A ressonância magnética é uma maneira relativamente nova de visualizar estruturas anatômicas. Permite estudar a estrutura da área de interesse de um especialista, camada por camada, o que aumenta a precisão do diagnóstico, auxilia, se necessário, no planejamento de uma operação. A ressonância magnética é amplamente utilizada em otorrinolaringologia como um método altamente sensível que fornece informações sobre a localização e prevalência do processo patológico. Isso simplifica e torna mais rápida a busca diagnóstica de doenças otorrinolaringológicas. Uma das prováveis ​​indicações para o propósito do estudo é a patologia dos seios paranasais. O que a ressonância magnética mostra neste caso? Todo paciente deve saber sobre isso.

Método de ressonância magnética

RM dos seios paranasais - o que é e por que é feito? A ressonância magnética, abreviada como MRI, é um método progressivo, mas ao mesmo tempo complexo. Muitas vezes é referido como um método de diagnóstico universal que substitui completamente os raios X, mas isso está completamente errado. A ressonância magnética não permite avaliar o estado de todo o organismo como um todo durante uma sessão. Como qualquer outro método de imagem, requer uma prescrição direcionada - o médico responsável especifica a área da pesquisa diagnóstica. Ao mesmo tempo, o conteúdo de informação da tomografia para diferentes doenças é diferente, por isso só deve ser realizada se houver indicações claras. O exame da região nasal permite obter uma exibição das estruturas anatômicas intranasais, para examinar a estrutura dos seios da face (seios da face).

Conclusão A ressonância magnética não é um diagnóstico.

As imagens obtidas durante o procedimento, assim como o parecer do radiologista, são destinadas ao especialista que as encaminhou para exame (durante a ressonância magnética dos seios paranasais - o médico otorrinolaringologista). O diagnóstico clínico é estabelecido com base em um conjunto de dados - incluindo a indicação de alterações detectadas por ressonância magnética.

O método tem uma série de vantagens:

  1. Sem exposição à radiação (radiação de raios X não é aplicada).
  2. Alta resolução.
  3. Ausência de artefatos, cujo aparecimento com outros métodos se deve à presença na área investigada de tecido ósseo, material de preenchimento.

Ao mesmo tempo, a ressonância magnética não pode ser realizada:

  • pacientes que possuem próteses metálicas de qualquer localização;
  • pacientes que possuem marcapasso artificial.

É proibida a entrada de elementos metálicos na sala onde é realizado o procedimento, portanto, a presença de próteses metálicas fixas é um indicativo para a escolha de um método diagnóstico alternativo. Se você tiver um marca-passo, também deve pular a ressonância magnética porque o ritmo cardíaco pode falhar.

O que mostra uma ressonância magnética dos seios da face? Embora o método não seja o principal no diagnóstico da patologia otorrinolaringológica, pode ser usado em combinação com radiografia, tomografia computadorizada (TC) para confirmar a presença de alterações inflamatórias, neoplasias.

Sinusite

Sinusite é um nome coletivo para doenças inflamatórias dos seios paranasais. Neste caso, a ressonância magnética é usada para:

  • diagnóstico de complicações intracranianas;
  • diagnóstico de complicações intraorbitais;
  • diagnóstico diferencial de inflamação de várias etiologias.

A ressonância magnética de seios paranasais permite estabelecer a presença e prevalência de complicações rinossinusogênicas (ou seja, provocadas por processo patológico na cavidade nasal e seios da face). Entre as complicações intracranianas da sinusite, existem tais como:

  1. Inflamação do revestimento do cérebro (meningite).
  2. Inflamação do cérebro (encefalite).
  3. Abcessos de várias localizações.
  4. Trombose do seio cavernoso.

Intraorbital, isto é, complicações intraorbitais incluem:

  • celulite (pré-septal, orbital);
  • abscesso subperiosteal;
  • phlegmon da órbita.

Em alguns casos, os resultados da ressonância magnética precisam ser complementados com os resultados da TC.

A ressonância magnética é usada para o diagnóstico diferencial de sinusite micótica (fúngica) de sinusite de uma etiologia diferente. O estudo é prescrito para as formas aguda e crônica do curso da doença. Os resultados obtidos durante o procedimento auxiliam na escolha da terapia etiotrópica.

Cistos, tumores

A ressonância magnética dos seios da face fornece informações sobre várias formações localizadas em tecidos que não fazem parte da estrutura anatômica normal. Ao conduzir pesquisas, você pode:

  1. Identifique cistos, tumores.
  2. Diferencie o tecido tumoral de alterações inflamatórias secundárias.
  3. Tenha uma ideia precisa dos limites da localização da neoplasia.

O objetivo da ressonância magnética é diferenciar tumor, derrame reativo e edema de mucosa.

A ressonância magnética ajuda a visualizar os tecidos moles, avaliar o exsudato inflamatório. Em muitos casos, é necessária uma combinação com a tomografia computadorizada, que é projetada para detectar alterações nas estruturas ósseas. Com os resultados da ressonância magnética, o médico consegue planejar as etapas da cirurgia, avaliar as prováveis ​​complicações e prever o resultado esperado da operação.

Uma das vantagens do método é uma visualização mais clara da neoplasia em comparação com a imagem de raio-X e tomografia computadorizada. Isso se deve ao fato de que ao redor dos tumores se forma uma zona de inflamação reativa, o que contribui para o aumento da área de alterações patológicas na radiografia e na tomografia computadorizada. No entanto, ao examinar por meio de ressonância magnética, você pode ver a diferença entre os sinais de tecidos inflamados e tecidos tumorais.

Ressonância magnética com contraste

Um agente de contraste é um medicamento administrado para melhorar a visualização de alterações patológicas nas estruturas anatômicas. A necessidade de contrastar é geralmente ditada pela necessidade de esclarecer as características da neoplasia. O estudo avalia:

  • localização do tumor;
  • o tamanho do tumor;
  • a estrutura e os limites do tumor;
  • prevalência de vasos e nervos.

Com base nos dados da pesquisa, as neoplasias malignas e benignas são diferenciadas. No primeiro caso, o tumor é caracterizado por uma estrutura heterogênea, ausência de contornos nítidos e formato irregular. Os tecidos circundantes, via de regra, estão infiltrados, havendo sinais de inflamação secundária. Os tumores benignos têm limites claros, mas o prognóstico depende da localização e do tamanho da neoplasia.