Tratamento de garganta

Procedimento de lavagem da amígdala

O papel principal no desenvolvimento da tonsilite purulenta é desempenhado pelos patógenos bacterianos, bem como pela imunidade do paciente. Portanto, a antibioticoterapia é o principal tratamento para essas condições. Porém, o uso desse grupo de medicamentos está associado à diminuição da imunidade, ao desenvolvimento de disbiose, danos tóxicos ao fígado e aos rins. É por isso que quaisquer medidas auxiliares que previnam as exacerbações, reduzam a duração do uso de antibióticos, são relevantes.

O rubor da amígdala é mais comum na amigdalite crônica.

A estrutura das amígdalas é caracterizada por múltiplas depressões, criptas e lacunas, nas quais os restos de células epiteliais mortas, leucócitos se acumulam, formando focos purulentos. Nos mesmos locais, restos de alimentos também perduram, criando condições extremamente favoráveis ​​ao desenvolvimento de patógenos. A lavagem glandular é usada para prevenir o crescimento bacteriano.

Limpando amígdalas em casa

Para limpar as amígdalas em casa, você precisa das seguintes ferramentas:

  • seringa descartável com volume de 20 ml;
  • solução anti-séptica usada para enxágue;
  • recipiente para cuspir o excesso de solução.

A furacilina, uma solução fraca de permanganato de potássio, é usada como meio de lavagem das amígdalas na amigdalite crônica. Também é possível usar clorexidina, miramistina. O procedimento de lavagem das amígdalas é direcionar um jato de solução para o abscesso e, movimentando o pistão, lavá-lo. Se necessário, é recomendável usar várias tentativas.

Nesse caso, o paciente não deve jogar a cabeça excessivamente para trás para que o líquido não entre no trato respiratório. O foco purulento desbotado, junto com os restos da solução, salta para o recipiente preparado. Esse procedimento é realizado diariamente, após cada refeição.

Entre as vantagens deste método estão os seguintes fatores:

  • disponibilidade e segurança;
  • o uso de seringa descartável, chave para adesão aos anti-sépticos;
  • a possibilidade de realização do procedimento em pacientes de diferentes idades com patologia grave concomitante;

Com essa técnica, é possível lavar as amígdalas durante a gravidez.

A principal desvantagem do método é o inconveniente na condução, quando o procedimento é realizado diretamente pelo paciente. A lavagem das amígdalas no médico otorrinolaringologista permite que seja realizada com mais eficiência.

As ações profissionais de um especialista permitem atingir o efeito máximo e avaliar os resultados visualmente. Além disso, os otorrinolaringologistas para o procedimento costumam usar drogas eficazes como o bacteriófago estafilocócico ou o piobacteriófago, que têm um efeito antibacteriano pronunciado.

Gargarejo

Em casa, é preferível substituir o procedimento por seringa para lavagem com gargarejos, que não requerem instrumental adicional para a realização. Além disso, permitem que você realize essas atividades várias vezes ao dia.

Para o auto-enxágue, é possível usar meios mais acessíveis. Um efeito igualmente significativo é alcançado ao usar decocções de ervas como camomila, calêndula, sálvia. A solução de sal e soda, na qual a quantidade do componente seco é uma colher de chá por meio litro de água fervida, tornou-se comum. Para aumentar a eficiência, 2 gotas de uma solução alcoólica de iodo são adicionadas a um copo com a solução preparada.

Certos requisitos são impostos às soluções usadas para enxaguar a garganta. Sua temperatura deve ser de cerca de 40 graus, o que proporciona um ambiente de enxágue confortável. A duração do procedimento é de 2-3 minutos. Isso consome um copo de solução.

Usando técnicas de hardware

A lavagem das lacunas das amígdalas não é realizada apenas com o uso de uma seringa. A maneira como os otorrinolaringologistas lavam as amígdalas depende do equipamento técnico da unidade de tratamento. A limpeza das amígdalas é possível por meio de um aparelho baseado na sucção a vácuo do conteúdo. O aparelho cobre a superfície da amígdala com ventosas especiais e realiza movimentos de sucção. Isso permite que o pus flua livremente para a cavidade oral ou para um receptor especial montado no dispositivo.

A eficácia desse procedimento é muitas vezes maior do que na lavagem das amígdalas com solução de seringa. O procedimento é suave, não tem efeito traumático nos tecidos adjacentes. Ao mesmo tempo, é possível limpar áreas remotas e de difícil acesso. Esses procedimentos são possíveis mesmo para mulheres grávidas no segundo trimestre.

O remédio mais eficaz usado atualmente para limpar as amígdalas é a máquina de ultrassom Tonsillor.

Uma qualidade positiva adicional deste aparelho é a capacidade de realizar fonoforese por ele. Nesse caso, são utilizados bicos adequados e, com o auxílio do ultrassom, substâncias medicinais são injetadas diretamente nas lacunas das amígdalas.

As vantagens desse dispositivo, além da objetividade da ação:

  • a possibilidade do uso simultâneo de antissépticos e drogas que melhoram a cicatrização do epitélio tonsilar lesado;
  • o uso de anestesia local;
  • a possibilidade de realização do procedimento em crianças;
  • segurança, pois com essa tecnologia não é possível danificar os tecidos próximos ou a própria amígdala;
  • ausência de reações alérgicas.

A própria onda ultrassônica tem um efeito benéfico sobre a amígdala, que acelera a morte de bactérias e tem propriedades restauradoras.

Até o momento, existe experiência suficiente no uso desse dispositivo, o que nos permite tirar conclusões sobre sua eficácia e a possibilidade de remissão em longo prazo nos pacientes que o utilizam. A facilidade de uso também contribui para a ampla utilização, uma vez que todas as etapas do procedimento, desde a higienização das amígdalas até a higienização dos focos, são realizadas em uma única sessão.

Desvantagens de usar "Tonsillor"

As desvantagens de "Tonsillor" incluem as limitações de seu uso em uma determinada categoria de pacientes. As seguintes condições patológicas são contra-indicações para a realização desta lavagem de hardware das amígdalas:

  • gravidez acabada;
  • estágio agudo do processo;
  • tuberculose;
  • oncopatologia;
  • hipertensão de qualquer gênese;
  • doenças graves concomitantes, especialmente do sistema cardiovascular;
  • desinserção retinal.

Essas limitações são devidas precisamente à exposição ultrassônica. Além disso, apesar do uso de anestésicos, pode ocorrer desconforto durante o procedimento. Quanto ao número de procedimentos necessários, é decidido pelo médico assistente que está observando o paciente. Também é determinado com o tempo de maior sucesso de sua exploração. É considerado ideal realizar 5-10 procedimentos. A tarefa de qualquer medida terapêutica é prevenir a recorrência da doença e manter a remissão por muito tempo. Recomenda-se a realização da lavagem preventiva das amígdalas duas vezes ao ano.

O processo de tratamento da tonsilite crônica não se limita apenas à lavagem das amígdalas.

O efeito é alcançado apenas com tratamentos complexos, incluindo medidas gerais de fortalecimento, bem como ações que ajudem a aumentar a imunidade do paciente. Em casos graves, quando a tonsilite crônica entra em um estágio de descompensação, o único tratamento é a remoção das amígdalas.